quarta-feira, 14 de março de 2018

PREZADA COMUNIDADE ESCOLAR DO BUENO BRANDÃO



De modo muito fraterno, nós trabalhadores do Bueno Pró-Greve, viemos por meio desta esclarecer aos senhores e senhoras os motivos pelos quais iremos aderir à este movimento que se inicia no dia 08 de Março próximo. 

É horrível entrar de greve, é um transtorno na vida de todos/as, pois ela atrapalha os pais e responsáveis que não tem com quem deixar os filhos/as no período escolar, atrapalha os/as estudantes que atrasam suas vidas e querem e precisam concluir seus estudos o quanto antes, atrapalha os/as trabalhadores/as da educação que depois terão que repor os dias paralisados enquanto seus familiares e não grevistas vão usufruir das Férias, da Família e das Conquistas que da greve resultaram. 

Apesar dos transtornos, a greve é o remédio amargo que precisamos tomar neste momento, pois é a voz dos/as que não são ouvidos/as e daqueles/as que não conseguem assistir a morte diária da Educação Pública e nada fazerem. É pensando num futuro, um pouquinho melhor, que faremos mais esta jornada de luta e sacrifício. 

O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, no ano de 2015 assinou um Termo de Compromisso com todos/as os/as trabalhadores/as da Educação se comprometendo que nosso Salário atingiria o Piso Salarial da Educação (Lei Federal) até o final de 2018. Este acordo se transformou na Lei Estadual 21.710/15. Ele cumpriu parte deste acordo mas está descumprindo a outra parte, pois ainda resta os retroativos de janeiro, fevereiro e março de 2016, 7,64% de janeiro de 2017 e 6,84% de janeiro deste ano. Todos os reajustes e abonos são pagos para trabalhadores/as aposentados/as com paridade, designados/as e efetivos/as das oito carreiras da educação. Por isto esta luta é de todos/as. 

Todos os servidores públicos têm direito ao exercício da greve. Este direito está expressamente contido na Constituição Federal, no artigo 37, inciso VII e as faltas-greve não estão sujeitas a aplicação de sanções administrativas e não podem levar os servidores à demissão, suspensão, repreensão ou qualquer outra penalidade administrativa. Nenhum/a servidor/a – efetivo/a, efetivado/a ou designado/a – pode ser punido/a pela simples participação na greve. 

Alguns companheiros e companheiras reproduzem um discurso pronto e fácil contra os Sindicatos e as Greves, mas em boa parte são críticas infundadas e simplistas de pessoas que repetem o que ouviram sem nenhuma criticidade e quase sempre são ausentes dos processos de publicização, acordo e decisão da categoria à qual pertencem, mas se nossa categoria entendesse a diferença que faz uma escola parar inteira nós já teríamos mudado nossa realidade. Infelizmente, de todas as categorias, a educação parece ser a que mais padece com sua desunião e justificativas. 

Nós, no Bueno, nunca paramos todos/as, mas as Conquistas advindas da Greve, e qualquer um que estudar seu contracheque às verão, nunca são recusadas pelos/as que criticam, desencorajam ou não apresentam alternativas factíveis para a mesma. 

Por ser um ano eleitoral, temos somente até o dia 10 de abril para mudarmos essa história ou teremos que amargar mais quase um ano nesta situação. 

Nós trabalhadores/as do Estado de Minas e moradores/as de Uberlândia estamos sem a prestação de serviço médico de Urgência e Emergência há quase três anos. Não temos cotas de atendimento suficientes e falta inúmeras especialidades, apesar dos descontos mensais nos nossos contracheques. 

Nosso ano letivo começou 15 dias mais tarde, nosso 13º terceiro salário foi dividido em quatro parcelas, nosso salário está defasado, parcelado e atrasado. 

Lutamos pelo direito básico ao atendimento à saúde e por um atendimento digno e merecido; 

Lutamos pelo cumprimento do Acordo histórico do Piso Salarial Profissional Nacional, pelo investimento dos recursos da educação exclusivamente na área e por abertura de negociações com o Governo do Estado; 

Lutamos para que amanhã, exista a possibilidade do seu/sua filho/a, ou o/a filho/a dos seus/suas filhos/as...terem acesso à uma Educação Pública e de Qualidade, com profissionais bem remunerados/as, saudáveis e auto-realizados/as em suas profissões; 

Lutamos por você, lutamos por nós...e contamos com seu apoio, sua compreensão, seu protesto e sobretudo sua adesão. 

UNIDOS SOMOS MUITOS, 
ORGANIZADOS SOMOS FORTES!

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

GREVE, CONSCIÊNCIA E DOCÊNCIA – por Antonio Marques




O FETICHE DA FALA

Sempre que o SindUTE chama por Paralisação ou Greve somos convidados e estimulados à falar para os Professores e demais trabalhadores sobre os motivos da Paralisação.

Estes são momentos que tornam a existência um pouco mais miserável do que normalmente ela é. Porque a fala não convence, não altera o resultado... As pessoas que compreendem e concordam com a Legítima e Necessária Luta do Sindicato vão parar de todo modo, tendo alguém para falar ou não, porque pesquisam, leem , se informam... As pessoas que não concordam com a luta do Sindicato não serão convencidas do contrário e se serão poderia ser por outros meios...

Para alunos jovens temos que falar inclusive o que eles não querem ouvir. Somos pagos para ensinar e por vezes o ensino científico e filosófico não converge com a concepção de mundo dos ouvintes. Já para adultos e ainda por cima professores, tem que se falar apenas quando se deseja ouvir, quando a sua fala acrescenta algo de relevante na compreensão de mundo do outro, caso contrário falar é um desgaste desnecessário.

A palavra é sagrada, deve ser dada à quem deseja, à quem merece, à quem precisa, à quem solicita...Isto é consciência, respeito e sobretudo amor-próprio.



O FETICHE DA VOTAÇÃO

Quando se vota por entrar ou não em Paralisação ou Greve, se brinca de votar e se banaliza um método democrático de tomada de decisão, porque o Direito de Greve é individual. Se vota apenas de fachada.

Votar seria como foi feito na tomada de decisão recente sobre se teríamos ou não aula no próximo sábado. A maioria votou SIM, a minoria votou NÃO e prevaleceu a vontade da maioria, houve aula e quem não foi, considerou-se falta.

Já greve, os “Sins” e os “Nãos” são individuais, simbólicos. Uma lista no Whats dos que vão parar cumprem a mesma função.



AFERIR, INFORMAR E RESPEITAR – PAPEL DA DIREÇÃO ELEITA

A Direção da Escola é quem é responsável por aferir com a TOTALIDADE dos trabalhadores da Escola, quais são os profissionais que vão aderir e quais não. Assim como cabe à mesma direção informar com antecedência para os alunos que aulas terão ou não no outro dia.



AO INVÉS DE ENTRAR DE GREVE, NÓS PODEMOS....

Sempre que se fala em Greve ou Paralisação é comum alguém sugerir que ao invés da Greve, nós podemos, para atingir os mesmos objetivos fazer X, Y, Z....ações.

Para entrarmos de GREVE, a Greve deve ser proposta em Assembleia e aprovada pela maioria simples dos Presentes. A Assembleia dos Trabalhadores da Educação Pública Estadual Mineira é o Espaço legítimo e a Instância Soberana de tomada de decisão sobre a Greve. Se lá decide pelo Não, não há respaldo para o Sim em cada Escola e se lá decide pelo Sim, há respaldo para o indivíduo em cada lugar de trabalho.

Já as soluções X, Y e Z ...para solucionar nossos problemas podem ser decididas na Escola e CONCRETIZADAS o quanto antes. Estarei junto, apoiando e participando, de toda ação local, concreta e efetiva, que vise alterar a condição salarial miserável de boa parte dos trabalhadores da Educação Pública Estadual Mineira. Mas o que se percebe é que essas ações nunca ou raramente são realizadas e que na prática funcionam apenas como desencorajamento da iniciativa de Paralisação.



DA CRÍTICA SÓ ESCAPA OS QUE NÃO NASCERAM

Para a esmagadora maioria dos nossos problemas existem soluções e na teoria quase todos estão solucionados, na prática estamos à anos-luz da situação possível e merecida de se trabalhar.

Se você propor entrar de greve e entrar não é impossível ouvirmos ou lermos, inclusive de alunos na redes sociais, que você não gosta de trabalhar, que não tem compromisso com a educação, que...

Se propormos montar uma equipe voluntária, não remunerada, para ensinar alguns conteúdos, num vácuo assumido apenas pela iniciativa privada, estamos desvalorizando o Educador, a Educação e incentivando ao aumento da exploração e resignação....

Enfim, à única saída válida para todo esse complexo, contraditório e perverso $istema parece ser seguir o fluxo....deixe acontecer, desista da Educação Pública...SQN.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

REUNIÃO DO SindUTE – 05/02/2018




PAUTA: Ipsemg


ENCAMINHAMENTOS:
1. Solicitar por meio do SindUTE uma Reunião com a Gilda, Coordenadora do Ipsemg-Uberlândia solicitando esclarecimentos sobre o Pagamento do Ipsemg aos Prestadores de Serviços e sobre a ausência, por quase 3 anos sem pronto-socorro em Uberlândia;
2. Aguardar o SindUTE publicar o resultado do Conselho do dia 03/02 e encaminhar à Beatriz Cerqueira, Coordenadora Geral do SindUTE, uma carta com nossas solicitações;
3. Solicitar reunião com o Dr. Fernando Martins, Promotor responsável pelo Direito à Saúde em Uberlândia para pedir a Auditoria no Instituto;
4. Fazer release com nossa situação e encaminhar para a imprensa;
5. Fazer uma faixa denúncia ao Pimentel. Encontrar na porta do SindUTE, dia 08/02, às 07 horas da manhã para decidirmos o que fazer;
6. Marcar uma Assembleia em Frente ao Ipsemg dia 19/02, dia da Paralisação Estadual;
7. Abaixo-assinado on-line com nossas reivindicações;
8. Solicitar, via SindUTE, uma reunião com todos os Sindicatos de Uberlândia que tem relação com o Ipsemg;
9. Solicitar ao Márcio Alvarenga do Programa Trocando em Miúdos um programa de rádio sobre o Ipsemg-Uberlândia com representantes do Ipsemg e do SindUTE;
10. Solicitar ao CBI que realize eleições para a Câmara dos Beneficiários e que tenha boa vontade de divulgar suas ações mesmo que o Ipsemg não disponibilize alguém para redigir a ata das reuniões ou espaço no site do Instituto;
11. Solicitar ao Cid, do Canal Boca no Trombone, que faça um vídeo sobre nossa situação e que neste vídeo tente gravar a resposta de algum atendente sobre cotas para marcação de consultas;


APRENDIZADOS:
É preciso ter o máximo de empenho e o mínimo de expectativa para não nos frustrarmos devido a distância entre expectativa e resultado concreto;
É preciso avaliar continuamente a eficácia de nossos esforços;
Não sabemos o que virá de nossas ações, podemos inclusive retroceder, o que não é de forma alguma nosso desejo, mas se não agirmos não saberemos quais serão os resultados.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

REUNIÃO DOS SINDICATOS COM O IPSEMG DIA 30/01/2018 - BH


PAGAMENTO ATRASADO: O Ipsemg tem atrasado o pagamento para os Hospitais. O atendimento em Lavras, Varginha e alguns hospitais em BH já foi suspenso. Os peritos de Minas estão em greve. Os anestesistas do Hospital do Ipsemg também. Vai inteirar 3 meses que não paga o UMC-Uberlândia. A direção do Hospital irá esperar até dia 05/02 e vai encerrar o contrato. Pedimos por escrito um comprometimento em quitar faturas dos hospitais até 05/02 mas não fomos atendidos.

DECRETO: Queremos esclarecimentos sobre o Decreto que altera a estrutura do Ipsemg.

CAIXA ÚNICO E TRANSPARÊNCIA: deve ser revista a ideia do encaminhamento do dinheiro do Ipsemg para o caixa único e a retomada da autonomia financeira do Instituto. Desde que criou o caixa único não tem mais transparência. Com o decreto de Alberto Pinto Coelho se deu um calote no Fupemg. Onde está o dinheiro do Ipsemg? Foi solicitado um Seminário sobre o Financiamento do Instituto.

CARTÃO MEDICAMENTO: Cortou nosso cartão de medicamento e só avisou depois da decisão tomada. Queremos uma fundamentação do Corte do Cartão.

ATUALIZAÇÃO DOS VALORES: Até pode sim ser preciso fazer a revisão nos Serviços pagos, pois plano de saúde “não é de graça”, mas antes disto deve se fazer um uso transparente dos recursos já existentes.

GESTÃO PRECÁRIA E INÉRCIA ADMINISTRATIVA: Falta de fato vontade política e qualidade na administração. Desde a Audiência Pública, o Hugo, presidente do Instituto não recebe mais o CBI. Foi solicitada uma reunião com o Secretário da Fazenda, Bicalho, que é quem tem poder de distribuir recursos. Fora Hugo, Fora Pimentel, Fora que impede as coisas de acontecerem.

CBI: O CBI precisa publicizar suas ações, em específico as feitas em nome de todos. O CBI precisa também convocar os Sindicatos para atualizar o Conselho e Câmara (fiscais). Quem tem interesse no IPSEMG? Executivo, Legislativo, Judiciário, MP, TCE? Quais são os Sindicatos que tem a ver com o Ipsemg? Sinder, Sindasp (Sindicato dos agentes penitenciários), Sindpúblicos, Sisipsemg, Sindute...?

NOTA DE REPÚDIO: Os sindicatos que não estão se omitindo da situação precária que estamos vivenciando por estarem apoiando direta ou veladamente o Governador deveriam soltar uma Nota de Repúdio à atual Gestão do IPSEMG.

MANDATO DE SEGURANÇA: É preciso que todos os Sindicatos se unam e entrem com um: Mandato de Segurança / Pedido de Auditoria / Representação no MP.

REUNIÃO AMPLIADA SINDUTE-UBERLÂNDIA – 29/01/2018



PRÓXIMO PASSO:
Reunião dia 05 de Fevereiro no SindUTE-Uberlândia, para organizar um Ato Público.

O QUE QUEREMOS? PRIORIDADE: 
1. Conseguir um Pronto-Socorro para Uberlândia, 
2. Ter cotas suficientes
3. Enquanto isso: Transporte diário Uberlândia-Araguari, duas vezes ao dia, levar e trazer.
4. Solução: Construção do Hospital do Servidor em Uberlândia.

O QUE SERÁ ENCAMINHADO PARA O CONSELHO EM BH
Auditoria no IPSEMG. Quem pode pedir? (CBI? Sindicatos?) Quem autoriza? Quem faz?
Jornal de Denúncia,
Carta Aberta aos Alunos no começo das aulas: incluir questão do IPSEMG,
Entrar no MP Estadual e Federal. Pode ser nos dois ao mesmo tempo?
Curso sobre Orçamento do Estado pelo Dieese,
Abaixo-assinado on-line e virtual. No que diferem juridicamente?
Conversar com a Santa Casa de Araguari para prestarem serviço em Udia.
Cobrar do CBI que divulgue as ações deles.

OUTRAS DÚVIDAS?
A Liminar ganha pelo SindUTE ainda vale?
UMC comprou o Santa Catarina?

sábado, 20 de maio de 2017

Sugestões à Direção do Bueno - por Antonio Marques



Eu, Antonio Ferreira Marques Neto, venho por meio deste fazer à Direção da E.E. Bueno Brandão, Uberlândia, MG, as seguintes sugestões, solicitações e desafios para que possamos, todos juntos, melhorar a qualidade da nossa educação:


COLEGIADO ESCOLAR: Sugiro reuniões periódicas, com calendário, pauta e ata divulgados, sendo os dois primeiros com antecedência. Nos quase 17 meses de gestão quantas vezes o Colegiado se reuniu?


COMUNICAÇÃO E DEMOCRACIA: Sugiro informatizar a realidade do Bueno por meio de um blog/site, whats, enquetes, gráficos, planilhas e legislações de modo a evitar o retrabalho, desencontro de informações e superarmos “o disse não disse” por meio de uma interação aberta e respeitoso sobre tudo que nos diz respeito. As considerações que tiverem que ser feitas sobre trabalhos individuais, devem ser enviadas somente para a pessoa a quem diz respeito.


COMUNIDADE ESCOLAR: Sugiro a escola aproximar e estabelecer parcerias diversas com a comunidade escolar e externa, com maior frequência, por meio do incentivo à formação de uma Associação de Pais e Mestres (APM).


CONSELHO DE CLASSE: Sugiro elaborar uma planilha com a finalidade de diagnóstico para futuras ações de intervenção que visem melhorar o desenvolvimento educacional dos alunos. Essa planilha seria um instrumental importante para o conselho de classe, uma vez que o objetivo do mesmo é o de verificar a situação de alunos, especialmente daqueles faltosos, indisciplinados, apáticos e/ou com dificuldade de aprendizagem. Tendo este diagnóstico, juntos poderíamos propor meios para resolver os problemas. Qual o tipo de procedimento necessário diante de cada uma das situações? Ligar para a família, solicitar ou encaminhar para exame de vista, solicitar ou encaminhar para exame que ateste capacidades cognitivas, ou solicitar ou encaminhar para exame que ateste nutrição suficiente....? Isto possibilitará uma avaliação precisa e focada. Se o procedimento se inicia no primeiro bimestre, os dados ficam disponíveis para serem acompanhados durante todo o ano, de tal modo que no Segundo, Terceiro e Quarto Conselho de Classe se discute o histórico do problema, desde a primeira iniciativa até o momento presente.


DESEMPENHO ESCOLAR E RESULTADOS DA ESCOLA: Sugiro que possibilitem a verdadeira análise e compreensão do Desempenho Escolar por meio dos principais Indicadores Educacionais, que temos e que podemos pesquisar: Taxa de Matrícula, Taxa de evasão, Taxa de conclusão, Taxa de repetência, Taxa de ingresso no ensino superior (público e privado),....Avaliação externa e interna e o Ideb, Índice da Educação Básica, que avalia a qualidade do ensino nas escolas públicas e é calculado com base em notas de provas de aluno. O Ideb do Bueno Brandão em 2013 foi de 5,2.


EDUCAÇÃO ESPECIAL: A reflexão séria sobre o problema do aluno pode e deve acontecer sim, mas o PDI é uma burocracia desnecessária. Se o aluno não faz nada, se o aluno é ausente, se aluno não tem condições de passar, porque eu preciso do PDI para provar isto? Porque o diário não é suficiente? Se a principal função do PDI é ter respaldo na hora de reprovar o aluno então o aluno que não for reprovado não precisará de PDI? É preciso orientações simples, curtas e precisas sobre o que fazer com cada um dos alunos especiais. Solicitamos: 1. materiais didático específicos, de todas as matérias, para cada tipo ou conjunção de deficiências; 2. adicional de salário para o professor para cada aluno especial que tiver; 3. Formação para trabalharmos com alunos especial, ou no horário de aula ou/e remunerada.


EDUCAÇÃO PARA A VIDA: A única formação justificável é a integral, entre os diversos aspectos de uma formação integral está o profissional. Há críticas ao currículo, sobretudo que o conteúdo é excessivo e pouco interessante. São três anos, com 200 dias letivos cada um e quatro horas na sala de aula por dia. E em média 11 matérias obrigatórias no currículo, contando uma língua estrangeira e colocando português e literatura como matéria única. Temos capacidade de aprendermos isto e muito mais do que aprendemos no Ensino Médio, mas muita coisa do que é ensinado não é prioritário ou é mesmo inútil tendo em vista nossa vida real. Precisamos de uma escola voltada coletiva e planejadamente para a vida, para isto precisamos pensar o currículo, com ampla participação da comunidade escolar, para aprimorar conteúdos que sejam significativos e atrativos para a aprendizagem do educando, avaliando o papel da escola/educação na vida dos nossos alunos. Há muitos aspectos positivos na educação e que devem continuar sendo aprimorados, mas há também aspectos negativos. A escola quando pauta em sala de aula muitos tópicos, problemas e temas....que talvez nunca seriam a prioridade daquelas pessoas, que enfrentam problemas reais na vida cotidiana, está cumprindo um papel de “desvio do que realmente importa”, portanto um papel alienante. Se cada um de nós fôssemos por conta própria, estudantes, pesquisadores e extensionistas na disciplina chamada “vida própria & vida em sociedade” o quanto a escola poderia nos auxiliar? Neste sentido é importante abordar em sala de aula, de modo transversal e integrado, e por meio de palestras, temas atuais e relevantes relativos: ao machismo, ao racismo, à homofobia, ao aborto, às drogas e dependência química, à saúde, sexualidade e gênero, vida familiar e social, direitos das crianças e adolescentes, direitos dos idosos, educação ambiental, educação em direitos humanos, diversidade religiosa, educação para o consumo, educação fiscal, alunos com deficiências, educação para o trânsito, mundo do trabalho, ciência e tecnologia, diversidade cultural, higiene bucal e educação alimentar e nutricional.


GREVE: Sugiro a construção de uma cultura democrática. O direito de greve é individual e a decisão de greve é da categoria, tirada em assembleia em BH, e não da escola, mas o diretor, que se propõe democrático, pode, por turno, consultar, acatar e encaminhar a decisão da maioria simples no que diz respeito a ter ou não aula no dia. Se não for aprovada a greve, não vai quem quiser, por estar assegurado pelo sindicato, mas se for aprovada, o diretor mantém a escola aberta para os professores que não querem entrar de greve assinarem o ponto, porém os alunos são dispensados. Como as aulas não serão ministradas, a reposição será necessária, contudo num calendário unificado. Greve é direito de trabalhador e não de aluno, mas se a decisão é tomada coletiva não corremos o risco de termos alunos prejudicados por terem apoiado a luta dos professores.


INFRAESTRUTURA e ACESSIBILIDADE: A população brasileira tem direito a uma Escola de qualidade de verdade com infraestrutura adequada como se tem em qualquer escola privada: com cadeiras acolchoadas, ar condicionado, telão, retroprojetores, data-shows, quadro branco e espaço para todos. O prédio do Bueno tem mais de 100 anos de fundação, teve sua obra iniciada em 1911 e concluída em 1914 então tem mesmo reparos necessários, sobretudo no teto, por causa das goteiras. No mais é preciso pensar em três questões: 1. DESCONFORTO ACÚSTICO INSALUBRE: pensar maneiras de diminuir o desconforto acústico da escola, dialogando com a Secretaria de Trânsito e Transporte, visando diminuir a velocidade da via por meio de travessia elevada/redutor de velocidade e dialogar também com a administração da praça, diminuindo o volume da música da fonte e 2.DISTRAÇÃO VISUAL: Sala de aula do lado da quadra: viabilizar um anteparo entre as salas de aula e a quadra de esportes de modo a evitar a desatenção em sala de aula. 3. ACESSIBILIDADE: cobrar da Secretaria de Educação Estadual a implementação da Lei de Acessibilidade, viabilizando elevador, rampas, piso tátil e sinalização sonora na estrutura física da escola. A lei nº 10.098, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida é de 19 de Dezembro de 2000. Qual é o prazo para aplicá-la no Bueno? Transferir uma sala de aula para o primeiro piso resolve a situação de alunos de uma sala, mas não de outras e não cumpre a lei.


ISONOMIA: o bom senso e a flexibilidade aplicada à alguns deve valer para todos em condições semelhantes.


LANCHE E FILA DO LANCHE: É preciso garantir que a fila do lanche seja respeitada por meio de sinalização e atividades conscientizadoras que evite que a mesma seja burlada, que os pratos não sejam devolvidos e que a comida não seja jogada no chão.


LEITURA: Sugiro desenvolvermos o gosto pela leitura, não abandonando o Projeto de Leitura na Escola e criar uma planilha virtual com todos os títulos disponíveis na Biblioteca e criar uma lista de livros à comprar, sugeridos por alunos, professores e trabalhadores em geral.


PARTICIPAÇÃO ESTUDANTIL: sugiro estimular a criação, a manutenção e o aprimoramento do Grêmio Estudantil na Escola.


RECREIO: sugiro possibilitar um recreio mais divertido, tentando implementar a Rádio Escolar, com gestão feita pelos alunos.


RECURSOS DIDÁTICOS: sugiro viabilizar recursos didáticos suficientes como por exemplo Data Shows.


SALÁRIO: O salário do professor não é justo. Professores públicos estaduais ganham menos do que merecem e precisam. Mesmo que o Governador de Minas, Fernando Pimentel cumpra com o Acordo feito com nossa categoria ainda continuamos com um salário menor que o mínimo proposto pelo Dieese (http://www.dieese.org.br/analisecestabasica/salarioMinimo.html) O professor mineiro, da educação pública estadual, em 2010, ganhava menos do que a média nacional. Estávamos em 17ª posição no Brasil.


TRANSPARÊNCIA DO CAIXA ESCOLAR: Pilhas de informações incompreensíveis em pouco tempo servem para auditores. O cidadão quer informação simples. Dados governamentais devem ser "razoavelmente estruturados". http://dados.gov.br/dados-abertos/. Qualquer cidadão consciente de seus direitos sabe que a melhor maneira de compreender uma prestação de contas é por meio de um gráfico. É o gráfico, com legendas, que possibilita a "qualquer um", não contabilista, ter uma noção geral da informação. Sugiro a divulgação periódica da totalidade da contabilidade da escola, com entrada e saída, em forma de gráficos. Isto é fundamental para opinarmos de modo qualificado sobre o uso do orçamento da Escola.


VERBAS: sugiro fazermos oficinas para elaboração e execução de Projetos coletivos visando pleitear verbas Federais (MEC), Estaduais (SEE) e mesmo municipais.



VIOLÊNCIA, INDISCIPLINA e AUTORITARISMO: É errado qualquer forma de violência e o autoritarismo é uma delas. Mas o autoritarismo não pode ser combatido com mais autoritarismo, daí a necessidade de desenvolvermos uma cultura de paz, de amor, de compreensão, de diálogo....é importante construirmos uma cultura de paz e repúdio a toda forma de violência, seja ela física, moral, verbal ou psíquica, vinda de alunos ou funcionários, professores, diretores ou demais servidores. O objetivo deve ser o de tratar o problema da violência e indisciplina ainda no âmbito da escola, se possível aplicando procedimentos de mediação de conflitos de forma a evitar qualquer tipo de dano, físico ou não, de imediato ou posteriormente. Concomitantemente deve se busca a participação dos pais e a ajuda de ações de órgãos e profissionais especializados.

terça-feira, 25 de abril de 2017

Sobre os Sindicatos - versão inicial



MINHA PARTICIPAÇÃO

Me chamo Antonio Marques, sou professor de Filosofia no Ensino Médio público no estado de Minas Gerais há pouco mais de 3 anos. Insatisfeito com a minha condição trabalhista resolvi participar da chapa única que disputou o Sindicato da minha categoria em Uberlândia-MG, o SindUTE. Foi a maneira que encontrei de aproximar. Nestes quase 16 meses que faço parte do direção local tenho visto, ouvido e vivido muita coisa. Tenho aprendido muito, tenho visto a luta árdua de muita gente comprometida...E ainda tenho muito a aprender com todos, muito a elogiar, mas também a entender.

Fora do Sindicato, sou sindicato e sou questionado sobre as mais diversas questões, contudo ainda tenho tido minhas dificuldade em responder algumas.

Reconheço do Sindicato, suas lutas, suas conquistas, seus avanços... e tento fazer minha parte para melhorá-lo ainda mais, mesmo que de modo incipiente, parcial, limitado, precário, mínimo e insuficiente. Estou fazendo o que consigo, o que posso. Não faço tanto quanto alguns, mas não sou omisso.
  
Contudo também tenho minhas leituras de mundo que estão abertas para serem aprimoradas ou mesmo substituídas diante de argumentos.

Um aspecto da luta merece comentário. A participação nesses espaços aumenta sobremaneira nosso sofrimento psíquico. Se a luta é de classes, o que deve se esperar se não dureza? Mas é esta a única e principal luta árdua a ser travada?

Muita gente reproduz um discurso pronto e fácil contra o Sindicato, mas que não para de pé diante de duas ou três perguntas. São críticas infundadas e simplistas de pessoas que repetem o que ouviram sem nenhuma criticidade, do mesmo modo que repassam mensagens de whatsapp sem ao menos terem lido ou checado a fonte. Quase sempre são pessoas ausentes dos processos de publicização, acordo e decisão, como as reuniões e assembleias.

Por outro lado tenho ouvido críticas das quais discordo por princípio. Discordo que membros do sindicato não possa ter partido, nem assumirem cargos de indicação enquanto existirem no estado brasileiro, não se candidatarem a cargos eletivos, nem terem um mínimo de vida social. O preço a se pagar por trabalhar voluntariamente num Sindicato não pode ser a perda de direitos constitucionais. Contudo tenho pleno acordo que no Sindicato deve ser feita a luta do Sindicato (de categoria e de classe) e não a do partido. Discordo da instrumentalização e do aparelhamento dos sindicatos para fins partidários ou eleitoreiros. Assim como estou atento aos processos de cooptação.

O SINDICATO É IMPORTANTE, MAS TEM FALHAS E PODE SER MELHORADO

Sem sindicato como travar nossas lutas contra o estado e o capital? O Sindicato da nossa categoria não funciona como gostaríamos, mas é o instrumento que temos. É por ele que temos legitimidade para nossas ações. Em 2015 fui no Ministério Público fazer uma denúncia e fui aconselhado a fazer uma representação pelo Sindicato. Se, por exemplo, fizermos uma paralisação, tirada na Escola que trabalhamos, sem que isto tenha sido aprovado pelo Sindicato mineiro ou pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) não teremos respaldo legal. Então temos para onde correr? Somos, se pretendemos reivindicar alguma coisa, dependentes do sindicato. Imagino que seja esta questão que Situacionistas e Horkheimer quiseram dizer ao ressaltarem que a luta de hoje é também entre, de um lado a massa dos trabalhadores – que não possuem meios para sua expressão direta- e, do outro lado, as burocracias sindicais e políticas que controlam o direito de negociar em nome dos trabalhadores?

O Sindicato é falho, mas ainda assim é a principal ferramenta de luta das categorias. Se quisermos um sindicato melhor, ou fundamos outro, ou montamos uma chapa para disputar a direção do existente nas próximas eleições ou participamos das chapas e grupos existentes. Se todos os trabalhadores, alienados, indiferentes, apolíticos, covardes, preguiçosos, que deixam para o outro, que terceirizam a luta.....fossem filiados em seus sindicatos e se todos os filiados fossem participativos, já teríamos há tempos reestruturado todo o metabolismo social com base na auto-organização da classe trabalhadora. Temos pela frente a reorganização do Sistema (econômico, político, social, espiritual, sindical, educacional,....) como um todo, e para tal é necessário que nos Engajemos nas trincheiras de suas respectivas existências.

OUTRAS DISCORDÂNCIAS

Tenho também, nesta experiência, discordância de muitas outras ideias.

              Discordo do modo de pensar “8-80", "tudo ou nada”. Vejo as coisas menos como “apagado ou acesso” e mais “que direção e sentido se encontra no espectro?” Ou seja, se a esquerda não consegue governar, aprenda o quanto antes. Faça avançar sua eficiência, qualidade,...E este mesmo tipo de raciocínio vale para o Sindicato, não feche as portas, seja eficiente com o auxílio de todos.

         Discordo que para fazer parte de um Sindicato tenha que fazer uma disputa pelo maior sacrifício que se consegue fazer por amor à causa. A luta é pela melhoria da qualidade de vida e do mundo e também somos parte disto.

              Discordo de qualquer militância que humilha, exclui, desmoraliza, vaia e silencia aqueles dos quais se discorda. Discordo e repudio toda e qualquer tentativa de silenciamento e de intimidação. Seja em nome da tática, em nome da causa, em nome do movimento, em nome da mobilização,...em qualquer outro nome.

      Discordo da demonização da política e dos políticos Não adianta demonizarmos e criminalizarmos genericamente a política. Fica pior. Resolver os conflitos pela política é menos pior do que pela guerra. Se queremos barrar alguma legislação temos que ter maioria nos fóruns em que são votadas, por isto a disputa do parlamento está entre as tarefas emancipatórias da classe trabalhadora. Assim como melhorar a eficiência e diminuir o custo de nosso parlamento, um dos mais caros do mundo. Isto tem que ser mudado. Temos que conhecer os políticos. Saber o que fazem. O que prometem. O que cumprem. Temos que fazer o controle social cidadão da política.

•         Discordo do pensamento que trata acusados como se tivessem sido julgados e condenados. O direito constitucional da dúvida, da presunção de inocência, deve ser respeitado, mas também discordo da tentativa de blindar ou de impedir o apuramento, de modo correto, de qualquer tipo de denúncia. 


                  Neste sentido discordo que avaliar criticamente os governos do PT é ser golpista, de direita, ingênuo ou coxinha...

             Discordo que avaliar criticamente o Governo do Pimentel seja apoiar o Aécio, ser golpista, de direita, ingênuo ou coxinha...


COMO AVALIO?


1.      O CAPITALISMO
O capitalismo é um sistema em decadência: lucra em cima da especulação financeira e da exploração do trabalho alheio. Essa engrenagem enferrujada que tanto sofrimento causa precisa ser parada e substituída por outra organização baseada no bem comum, dê a ela o nome que se quiser. O que não podemos é nos conformar com a insanidade de nossos tempos onde a crise recai sempre sobre os mais fracos.


2.      O PT
Fui contra o Golpe e sou pelo FORA TEMER e se num segundo turno sobrar PT e PSDB/PMDB/DEM, é bem provável que voto no PT. Mas nenhuma ilusão. O PT não me representa. Não fez o que podia ser feito e governou sobretudo para a burguesia.
O Governo nacional do PT talvez tenha sido um dos melhores governos que o Brasil já teve, mas tentou agradar aos trabalhadores e aos seus exploradores ao mesmo tempo, pois manteve na essência a política econômica neoliberal: pagamento da dívida pública e taxa de juros altas. É possível agradar à todos ao mesmo tempo, quando o cobertor é grande, mas se ele encurta é na base da pirâmide que se tem feito os arrojos.

O PT ao chegar ao poder abraçou as velhas oligarquias como Sarney, Jucá, Renan, Michel Temer, Eduardo Cunha. Colocou em seus primeiros escalões de governo, neoliberais e representantes do latifúndio como Henrique Meirelles, Joaquim Levy e Kátia Abreu...E o preço por esta aliança com a direita e por não ter feito as reformas estruturais foi o golpe de estado.

E as eleições de outubro de 2016 mostraram um pouco deste resultado. O PT perdeu 6 de cada 10 votos que teve na eleição passada, de 2012. Encolheu 60,9%. Passou de 630 para 256 prefeituras, 374 há menos. Parte é perseguição, um sentimento anti-petista baseado no irracionalismo mas parte são erros concretos que precisam ser reconhecidos não apenas de modo retórico e eleitoreiro mas com mudanças de atitudes também concretas.

13 anos na gestão da união e não fizeram uma única reforma estrutural, não auditaram a dívida pública, não taxaram as grandes fortunas, não democratizaram a mídia.

3.      O GOVERNO PIMENTEL / PT-MG
Os 12 anos que o PSDB governou o estado de Minas Gerais foram tão cruéis que é impossível não reconhecer aspectos positivos no Governo Pimentel. O governo do Aécio/Anastasia foi tão ruim, que hoje, conseguir uma reunião de negociação, obrigação de qualquer governante, sem a necessidade de fazer greve é avaliado como vitória do movimento, tamanho foi o massacre da categoria na gestão anterior. Já o Pimentel parece um bom moço, quase sempre disposto a dialogar, à prometer, a “estar junto” com os trabalhadores. Mas não dá para negar que é um absurdo surreal ter que lutar por um acordo, depois lutar para que o acordo seja cumprido, depois lutar para que o acordo seja cumprido na totalidade....
Sem dúvida que o Pimentel é menos pior, mas está anos-luz de ser o governador que precisamos para esta fase histórica, até por que, povo livre de fato, se autogoverna.

O governo Pimentel não é igual ao governo Aécio/Anastasia:
              Ele aceitou que o Piso Salarial devesse ser pago por 24 horas e não apenas para 40hs.
          Aceitou que o mesmo devesse ser estendido para todas as demais categorias da educação e não apenas para professores.

Já se ele tem mesmo se esforçado para cumprir o que aceita e acorda, tenho minhas legítimas dúvidas.


PERGUNTAS
              Quanto custa nossa pauta de reivindicações?
              Como funciona o orçamento do Estado de Minas Gerais?
              Por que não se pede uma auditoria da dívida do Estado de Minas?
              Quais são os funcionários do estado envolvidos com nossas reivindicações?
              Do início do governo Pimentel até hoje qual foi nosso aumento real, descontado a inflação?
        Qual é a situação do trabalhador da educação estadual mineira quando comparada com os demais trabalhadores da educação de outros estados brasileiros e do distrito federal?
           No estado de Minas como é a pirâmide salarial e em que lugar nela nos encontramos, cada uma das sete categorias?

PROPOSTAS ao SINDICATO
          Praticar ainda mais, enquanto Sindicato, tudo que reivindicamos dos Governos: transparência, democracia e verdade.
   Encaminhar a decisão, tirada no Encontro Regional de Araguari, de contratação de um advogado para ter um jurídico regional.
      Fazer prestações de contas do sindicato nas escolas, em forma de gráficos, acessíveis e com periodicidade.
           Fazer um estudo comparado da maneira como cada subsede em Minas utiliza seu orçamento.
          As postagens do SindUte devem sair primeiro no Site do SindUte-Uberlândia (que atualmente não existe) e então replicado nos blogs que se desejar.
          Os filiados devem ter à distância acesso à informações sobre todas as reuniões do Sindicato, o resultado das feitas, e a pauta, data e local das que se farão.
    Reivindicar  a liberação do representante de escola para participarem das reuniões que ocorrerem nos horários de trabalho.
   Emissão de Certificados para todo curso de formação que o SindUTE/CNTE/CUT/IE promoverem. Não faz sentido lutar por promoção e progressão das pessoas e não fornecer a elas, certificados para que possam provar seus lattes.